Minuto Estética – Ácido hialurônico e hidratação da nossa pele

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  • 29.08.2023
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Minuto Estética – Ácido hialurônico e hidratação da nossa pele

Conforme a expectativa de vida da população aumenta, a preocupação com os efeitos do envelhecimento cutâneo torna-se mais proeminente. A pele, sendo um marcador visual do avanço cronológico, particularmente na região facial, suscita a busca por produtos e procedimentos estéticos que mitigam os efeitos do tempo.

O envelhecimento da pele deriva de modificações celulares progressivas que comprometem, ao longo do tempo, elementos essenciais como os fibroblastos cutâneos. Estes, por sua vez, são responsáveis pela síntese de proteínas estruturais cruciais, como o colágeno e a elastina, que asseguram a integridade, elasticidade e hidratação da pele. A decadência gradual dessas proteínas instaura um processo de degeneração cutânea, culminando na manifestação de características envelhecidas, tais como rugas, flacidez, hipo pigmentação, perda tônica e luminosidade diminuída.

Os preenchedores dérmicos representam uma contribuição notável, facultando a melhoria, correção e prevenção de agravos teciduais. Nesse contexto, o ácido hialurônico (AH) surge como um dos preeminentes preenchedores, notabilizando-se por ser uma molécula endógena. A concentração de AH exibe correlação inversa com a idade, uma vez que a senescência acompanha a redução desse glicosaminoglicano, resultando em deficiências hidro-estruturais, originando rugas, desidratação e perda da elasticidade cutânea.

Os ajustes estruturais na fisionomia, embora intrínsecos ao processo de envelhecimento, são suscetíveis à retardação ou reversão, notadamente através da aplicação criteriosa do AH. A habilidade do AH em se associar ao componente aquoso é proeminente, e quando reintroduzido nas camadas profundas da derme, restaura o balanço hidratante, incutindo melhorias na matriz cutânea e em sua elasticidade. Consequentemente, rugas indesejáveis são suavizadas, volume labial é restaurado e linhas de expressão mitigadas, conferindo assim um rejuvenescimento facial notável.

Adicionalmente, o AH exibe propriedades antioxidantes, intensificando a capacidade de reparo tecidual e ampliando a proteção cutânea contra radiação ultravioleta.

Desde sua primeira aplicação em 1989 por Endre Balazs, o AH passou por transformações estruturais, visando prolongar sua permanência cutânea. Inovações moleculares ampliaram a meia-vida do composto, que hoje pode variar de 12 a 18 meses. À medida que a degradação prossegue, moléculas de água se associam ao AH residual, resultando em um efeito isovolumétrico, onde a absorção do preenchedor não implica na perda do efeito cosmético.

A seleção criteriosa do AH para harmonização facial requer considerações de compatibilidade biológica, aplicação segura e equilíbrio regional. Eventualidades, embora raras, podem surgir como consequência do tratamento, frequentemente tratadas por enzimas de dissolução do composto. Tais complicações podem surgir de inexperiência ou técnica inadequada, devendo-se, portanto, enfatizar a importância da escolha de um profissional capacitado para se alcançar resultados satisfatórios.

Dr. Fábio M Almeida

Mestre e Doutor em Ciências da Saúde

MBA em Gestão e Auditória em Sistemas de Saúde

Especialista em Metodologias Ativas da Educação

Especialista em Estética Facial, Corporal e Capilar Avançada

Professional Coach  – Coach estudantil

Especialista em Estética Avançada

Supervisor de Morfofuncional da Faculdade de Medicina – UNIFAN Coordenador do Morfofuncional

Ex-Professor UFG – MEDICINA  – ICB – Universidade Federal de Goiás

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